O “AGILE effect” no processo de Atração e Avaliação de Talento
Cada vez mais ouvimos no dia a dia a ideia de que a forma de atrair e avaliar Pessoas mudou e que um dos grandes catalisadores dessa mudança foi a Digitalização de todo o nosso modo de vida, mas será que quando nos sentamos a planear como vamos atrair e avaliar o Talento existente no Mercado temos abertura suficiente para ir mais além ou mantemo-nos fiéis aos princípios já testados com sucesso?
Umas vezes talvez sim, outras nem por isso… será por resistência à Mudança? Por desconhecimento de Novas Abordagens e Soluções? Más experiências passadas?
O que podemos fazer para garantir que não existe enviesamento, mais ou menos inconsciente, no momento de pensar, sistematizar e implementar a nossa abordagem?
A solução poderá passar por incorporar no propósito maior que temos que hoje em dia, que é fazer chegar até nossa Organização o conjunto de Pessoas que entendemos como mais ajustadas aos desafios que temos pela frente, uma Metodologia de Análise mais Distanciada e Sistematizada.
Será aqui que os 5 princípios base do Manifesto AGILE se têm já revelado úteis e pertinentes para estruturar este tipo de debate e troca de ideias que vão depois desaguar numa proposta de abordagem ao repto que cada Organização tem em mãos, nomeadamente:
1. Determinar o Ponto de Partida e o Estado Atual
Cabe a quem vai pensar, desenhar e implementar posteriormente uma determinada abordagem, primeiro que tudo diagnosticar, avaliar e conhecer de forma detalhada o contexto sobre o qual vai desenvolver o seu trabalho, seja a Empresa para a qual vai desenvolver o seu processo de Atração e Avaliação, seja o Talento per si que quer alcançar, ou o Mercado onde vai atuar, enquanto Ecossistema onde este plano vai ser implementado.
2. Otimizar um Processo com a combinação ajustada de Tecnologias
Será importante não deixar de fora nenhuma hipótese ou solução, mais ou menos disruptiva, mais simples ou complexa, quando se está a estabelecer de que forma se vai fazer ou que ferramentas se vão utilizar no processo de Atração e Avaliação de Talento, seja num processo que nunca foi feito, melhoramento ou otimização.
3. Aplicar o Desenho juntamente com o Cliente
A escolha de abordagens ou ferramentas deve sempre ser feita em parceria com o Cliente, seja ele o Interno ou Externo à nossa Organização. Este é parte fundamental do processo de criação desde o primeiro minuto, sendo a sua opinião e sentir sobre os temas em análise fundamental para o sucesso que se quer obter.
4. Aplicar, Construir e Implementar
Durante todo este processo é vital existirem entregas ou exposições regulares (defende-se comummente que sejam semanais) do Cliente final (interno ou externo) às soluções que estão a ser desenvolvidas por forma a recolher feedback dos mesmos com relação a possíveis melhorias que possam entender pertinentes. Mais uma vez o Cliente desempenha um papel preponderante no processo de desenvolvimento e teste, enriquecendo a dinâmica de melhoria contínua da solução.
5. Avaliar e Monitorizar
Definir e atribuir tempos, indicadores de sucesso e outras métricas similares sistematiza o processo e atribui-lhe robustez e sentido. Para além disto providencia uma visão clara a quem está responsável pelo projeto de que tudo funciona como suposto, gerando o impacto e resultado definido e esperado.
E alcançando este momento no fluxo de 5 pontos chave da Metodologia AGILE estamos em pleno processo de implementação do plano definido e em nova transição para o momento 1 deste método retroalimentar.